terça-feira, 8 de março de 2011

i'm your everything, i'm your nothing..

Ah, se esses timbres ousassem penetrar seus ouvidos do mesmo jeito que invadem meus sentidos... Todas essas saudades reprimidas que voam por aí, desistem em meio ao caminho da volta para o nada e acovardam-se aqui dentro, com medo intenso de te encontrar por essas ruas escuras onde nos cruzamos um dia. Não serão seus olhos que irão matar instantaneamente esse leque invisível de sensações que carrego. Seu brilho fará queimar - sua tortura é deliciosamente não-planejada e indiferente às pupilas dilatadas, as quais você ocasionalmente desvia o olhar. Você é o herói que insisto em guardar a armadura, seus planos e milagres são meus, você voa apenas nos céus onde desenho as nuvens. E meus vestígios de toda a loucura não-resplandecente também são seus... Essa conexão invisível, sua necessidade e seus toques que me possiblitam lembrar e possuir um oceano de dúvidas, certezas, tangos que começam ao meu fechar dos olhos, o desafio de capturar o infinito com os olhos e tentar abraçá-lo quando miro o nada onde você de fato não está.


Have a nice life. I'm done trying to be in it.