segunda-feira, 10 de outubro de 2011

de mim para mim mesma.

Não se alimente do passado para obter as energias do presente - morra faminto, ao invés. É preferível renascer no futuro do que desgastar-se às mágoas do efêmero efeito da vida; é preferível que se escolha o caminho alternativo quando a única visão indica espelhos refletindo rotas já perseguidas cuja única fonte de destruição é você mesmo.

domingo, 9 de outubro de 2011

speech - post secret

" i wonder if i kept pushing you away, not allowing you to come to my life; if you would keep trying until now. at this very moment - would you been still trying to catch my attention?
darling! that's what hurts the most!
what makes me have your remembrances is also what pushes you away from me.
because i have opened my heart, and you came into it. then expectations just have proved been the disease of everything, you wanted me to be exactly what you used to expect but i'm too far from perfection.
once you said "thanks for saving me". but you were the true hero, you always had love. i, instead, used to be indifferent. and that's the opposite to every single way of loving. and you saved me cause i could feel it, i was positively walking though those love fluids, i could have a true smile.
i'm not asking you to come back.
i know we can't be together right now. i know we're about to hurt and silently destroy each other if we try.
i just want, i just need to say that i love you so much

and it's killing me. "

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

I've been working on white lies, so I'll tell the truth.


Tomara que eu não te perca por esses caminhos tortuosos, essa vida inebriante e confusa. Tomara que eu não te perca de vista, que meu campo de visão acompanhe seu rastro de brilho em pacíficos consolos no cotidiano, que mesmo os toques de estranhos sentidos pela sua pele ocorram na sintonia da minha proximidade relativa. Tomara que a solidão te acompanhe de um jeito que você não a perceba, que eu consiga ser a luz que você usará nos becos escuros. Tomara que as danças da vida diante dessas sinfonias extremas não nos faça cair em lados opostos. Que sejamos personagens desse musical, e que continuemos a cantar ainda que toda a platéia se vá e a peça deva continuar até nosso último suspiro. Que não nos desencontremos no trocar das cenas.
Tomara, ainda, que os poucos metros de distância sejam sentidos pelo acaso, e que este chore por nós a cada desencontro. Tomara que o destino nos faça esbarrar pelos espaços já conhecidos, ou desconhecidos, e tomara que você ouse traçá-los. Porque eu irei, e ademais caminharei pelas esquinas já conhecidas: de mãos dadas com o fantasma do passado que, de maneira costumeira a carregar, me consolo por justificativas inalcançáveis nesse usual clichê vital.
Tomara que eu não esqueça, mas que consiga seguir.

Ou ao invés de tudo isso, tomara que não me importe, simplesmente, que a ilusão me torne cética a ter maneiras de enxergar vácuos e chocar-me. E então me livrar. Tomara que um dia eu possa voar novamente por esse céus!...

domingo, 2 de outubro de 2011

you and i walk a fragile line

Virando-se, por acaso, uma parte de mim perguntou ao restante o por quê de tantos melodramas pontuados especificamentes em escrever sobre amor. Ao invés de responder, apenas sorriu triste. Navega por essa psiquê todos os dolos que afogam e repercutem antes nadando contra a correnteza desses pensamentos em desavenças, que impedem uma plenitude de positivismos, brilhos explêndidos jamais alcançados... E, portanto, salvo quando envolvido pelas notas musicais amorosas que paralisam esse mundo. Sacia a fome e o vazio. Varre o espírito pessimista de desgostos conhecidos e incansáveis. Tão poucos momentos em tais experimentos e tormentos dilacerantes, e apenas a certeza de que a prova é, pois, fatal.
E em meio ao autoesclarecimento, deparo-me com a realidade incolor de que não me cabe ao espaço efêmero da reflexão descobrir o que tanto me fascina dentro desse sentimento a ponto de fazer quebrar ao cair no chão, e logo após apreciar com tanto esmero cada mínimo pedaço destes cacos.