Tomara que eu não te perca por esses caminhos tortuosos, essa vida inebriante e confusa. Tomara que eu não te perca de vista, que meu campo de visão acompanhe seu rastro de brilho em pacíficos consolos no cotidiano, que mesmo os toques de estranhos sentidos pela sua pele ocorram na sintonia da minha proximidade relativa. Tomara que a solidão te acompanhe de um jeito que você não a perceba, que eu consiga ser a luz que você usará nos becos escuros. Tomara que as danças da vida diante dessas sinfonias extremas não nos faça cair em lados opostos. Que sejamos personagens desse musical, e que continuemos a cantar ainda que toda a platéia se vá e a peça deva continuar até nosso último suspiro. Que não nos desencontremos no trocar das cenas.
Tomara, ainda, que os poucos metros de distância sejam sentidos pelo acaso, e que este chore por nós a cada desencontro. Tomara que o destino nos faça esbarrar pelos espaços já conhecidos, ou desconhecidos, e tomara que você ouse traçá-los. Porque eu irei, e ademais caminharei pelas esquinas já conhecidas: de mãos dadas com o fantasma do passado que, de maneira costumeira a carregar, me consolo por justificativas inalcançáveis nesse usual clichê vital.
Tomara que eu não esqueça, mas que consiga seguir.
Ou ao invés de tudo isso, tomara que não me importe, simplesmente, que a ilusão me torne cética a ter maneiras de enxergar vácuos e chocar-me. E então me livrar. Tomara que um dia eu possa voar novamente por esse céus!...
Tomara, ainda, que os poucos metros de distância sejam sentidos pelo acaso, e que este chore por nós a cada desencontro. Tomara que o destino nos faça esbarrar pelos espaços já conhecidos, ou desconhecidos, e tomara que você ouse traçá-los. Porque eu irei, e ademais caminharei pelas esquinas já conhecidas: de mãos dadas com o fantasma do passado que, de maneira costumeira a carregar, me consolo por justificativas inalcançáveis nesse usual clichê vital.
Tomara que eu não esqueça, mas que consiga seguir.
Ou ao invés de tudo isso, tomara que não me importe, simplesmente, que a ilusão me torne cética a ter maneiras de enxergar vácuos e chocar-me. E então me livrar. Tomara que um dia eu possa voar novamente por esse céus!...
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