Virando-se, por acaso, uma parte de mim perguntou ao restante o por quê de tantos melodramas pontuados especificamentes em escrever sobre amor. Ao invés de responder, apenas sorriu triste. Navega por essa psiquê todos os dolos que afogam e repercutem antes nadando contra a correnteza desses pensamentos em desavenças, que impedem uma plenitude de positivismos, brilhos explêndidos jamais alcançados... E, portanto, salvo quando envolvido pelas notas musicais amorosas que paralisam esse mundo. Sacia a fome e o vazio. Varre o espírito pessimista de desgostos conhecidos e incansáveis. Tão poucos momentos em tais experimentos e tormentos dilacerantes, e apenas a certeza de que a prova é, pois, fatal.
E em meio ao autoesclarecimento, deparo-me com a realidade incolor de que não me cabe ao espaço efêmero da reflexão descobrir o que tanto me fascina dentro desse sentimento a ponto de fazer quebrar ao cair no chão, e logo após apreciar com tanto esmero cada mínimo pedaço destes cacos.
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