domingo, 8 de maio de 2011

Le Moulin 02:09


Boom:
Cortando ventos com tesouras invisíveis, como sempre.
Fibras que sufocam e que me denunciam por fingir que não existem. E que machucam por de fato existirem e ao mesmo tempo serem parte da minha ilusão, autocriação infantil.
Acordes. 138 páginas que não conseguiram suprimir essa carga de romance inebriante, apenas traz consigo manchas de algo original que prevalece em páginas de uns cinco, seis anos atrás. Você está atrasada no tempo, como sempre.
Por quê, ao mesmo tempo em que imagino esse amor idealizado por Shakespeare, a imagem que me vem sempre é da solitária Julieta dentro de uma banheira de olhos abertos em baixo d'água?

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