domingo, 1 de julho de 2012

we've got forever


Porque não mais me contenho a esses impactos violentos que de maneira crucial quebra o tabu nunca posto à prova. Sinto o prazer de fixar o olhar no brilho esplendoroso que ofusca olhares, no abrir feridas e em atos não-simbólicos deixá-las por sangrar sem que de fato machuquem, em sentir o gosto da experiência. O implícito desafio de olhar tudo pelo alto e não fixar-se em minúsculas partículas vitais que suspendem esse pedestal de informações do viver. Sair do abstrato para simplificar todo um ato que é a vida! E por quais propósitos mantê-la? Tem o acaso o encargo de jogar-lhe purpurinas para que encontremos motivos para sorrir ao sol matinal?
Então sigo comprazendo-me de fantasias, criadas por mim ou pelos fatos de quais não abro mão de tê-los sublinhados em pensamentos ocultos, olhares desviados, devaneios propositais – tais que me fazem andar por linhas onde alheios não enxergam. Apenas imaginam, ou talvez não consigam formular imagens dos lugares que presencio. Questiono expostamente à meu próprio espírito pelas cenas em que participo de minhas próprias metragens enfeitadas... Fecho os olhos para enxergar. Abro-os para não entender.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário